segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Funk: um dia valeu a pena escutar

Antes que queiram me chamar "intelectualzinho de classe média", ou coisas do gênero. Esclareço que nada tenho contra o ritmo do Funk brasileiro. Muito pelo contrário, pessoalmente acho um ritmo extramente contagiante. Minha crítica é tecida, única e exclusivamente, no aspecto letra. 

Não é novidade pra ninguém que acompanha música, que o Funk foi dominado por letras escrachadas, com termos chulos, e banais. 

Carente em criatividade (convenhamos que não é só o Funk), a apelação é eminente. Lógico, há e sempre houve pontuais exceções, que honram o tão dançante ritmo, com letras vibrantes, diretas e verdadeiras.

Alguns podem me refutar dizendo:
Não! É o grito do gueto, da favela. 

A maioria
das músicas não chegam perto disso. Não retratam o povo. Apenas apelam, apelam e apelam. 

Tempos bons eram aqueles da minha infância, quando se ligava o rádio e escutava-se o verdadeiro Funk com Claudinho e Buchecha. 


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