domingo, 8 de dezembro de 2013

Carinho, eu te suplico


Será que existe alguém
Pra matar a minha sede de amar ?

Será que eu sonho demais ?
Um dia eu vou encontrar

A quem eu possa confiar
Todos os sentimentos

Todas as confissões
Todos os meus desejos


Oh carinho eu te suplico
Mata minha sede de amar

Oh carinho eu te suplico
Mata minha sede de amar


Será que existe alguém
Pra bagunçar os meus sentidos ?

Pra eu duvidar do que é razão
Ah um dia eu vou encontrar

A quem eu possa confiar
Cada pedaço do meu coração

Cada gesto, cada palavra
Que declare o meu amor


Oh carinho eu te suplico
Mata minha sede de amar

Oh carinho eu te suplico
Mata minha sede de amar

domingo, 6 de outubro de 2013

Flores ao chão



















Não há flores no meu caminho
Passo pisando sobre os espinhos

Parece que murcharam e morreram
Antes de eu passar
Antes de eu passar

Eu tenho um encontro com a solidão
Pra convidar o meu coração
A me guiar na sombra pálida
De um olhar

Não há rosas não há lírios
Apenas pétalas e seus vestígios

Parece que pisotiaram as flores
Antes de eu passar
Antes de eu passar

Há no chão algumas pegadas
E em alguns pontos marcas de água

Parece que enxugaram as lágrimas
Antes de passar
Antes de passar

Eu tenho um encontro com a solidão
Pra convidar o meu coração
A me guiar na sombra pálida
De um olhar

Há um fraco aroma de amor
Diluído em desilusões

Parece que desistiram do amor
Antes de eu passar
Antes de eu passar

Há esperança neste caminho
A trilha é árdua mas eu acredito

Eu sei um dia que ei de encontrar
Um jardim pra repousar
Um jardim pra repousar

Eu tenho um encontro com a solidão
Pra convidar o meu coração
A me guiar na sombra pálida
De um olhar

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Se meu violão falasse


Se meu violão falasse 

Diria quantas lágrimas já derramei 

Diria que as palavras 
São mais belas quando falam de amor 


Diria que a vida é tão linda
Que a dor dá e passa 


Se meu violão falasse 
Diria quantas garotas já amei 

Diria se estou feliz
Num simples dedilhar de uma canção 


Diria que a vida é tão linda
Que a dor dá e passa


Se meu violão falasse

Diria que a vida é tão linda
Que a dor dá e passa

domingo, 22 de setembro de 2013

Infância perdida no tempo

Era tarde da noite, e todos já se punham a dormir.

Eu, ainda nos meus 7 ou 8 anos idade, olhei a minha volta e catei um guarda-chuva que estava encostado no canto da sala perto da porta que dava para a entrada do apartamento. Me dirige para a varanda sorrateiramente, abri o guarda-chuva e olhei para baixo com a "maravilhosa ideia" de saltar do segundo andar com apenas o guarda-chuva aberto empunhado nas mãos, inspiração essa advinda dos desenhos animados da época.

Ainda bem que meu instinto de sobrevivência e meu medo de altura falaram mais alto no momento, e não consegui me mover nem mais um milímetro a frente.

Lembrando esse fato inusitado, e as tantos outros que marcaram minha infância e que refletem no que eu sou hoje, surge a inspiração para esta canção.

É sempre muito prazeroso relembrar.

Tempos inocentes eu vivi 

Eu não conhecia a maldade deste mundo 
Não reconhecia a malícia nas palavras

O tempo parecia correr mais devagar
O tempo parecia correr mais devagar
Quando o tempo parecia divagar

Corria da escola para assistir o meu desenho
Evitava as linhas marcadas na calçada 
Pulava o muro para cortar caminho

Eu queria poderes pra voar 
Eu queria me teletransportar  
Quando o tempo parecia divagar 

Um dia eu esperei todos adormecerem 
Catei um guarda-chuva no canto da sala
Olhei à beira da minha varanda 

Eu queria pular do segundo andar
Eu queria pular do segundo andar
Quando tempo parecia divagar

Na na na na na na na na na na no no no

Eu guardei essa criança no meu sorriso
Me recostei na sombra do paraíso
Das minhas memórias livres de temor

Sorrio com a essência, o coração 
De uma infância perdida no tempo 
Que vem e volta em doces lembranças 

domingo, 18 de agosto de 2013

Que caiam as máscaras



É tão puro, tão sublime quando tocamos a alma de uma pessoa, quando podemos sentir o calor da verdade, quando podemos enxergar a profundidade de seus olhos.

Cobertos em máscaras, envoltos à mentiras, é pra isso que nós vivemos ?

Que o amor invada sua casa, que ele toque a essência da sua alma,
que ele grite "eu sou quem eu sou", gostem ou não, eu sou aquele que não se esconde, eu sou aquele que está vulnerável, eu sou aquele que é forte por acreditar na minha verdade.


Eu não sei viver assim

Mentiras eu não vou contar


Eu só sei cantar assim 

De coração aberto

Pra você


Eu só sei cantar assim
Palavras eu não vou dozar


Eu sei que vou até o fim
Que caiam as máscaras


Que o amor invada sua casa
Que ele toque a essencia da sua alma (4x)


Eu não sei mentir pra ti
Meus olhos vão me acusar

Prefiro que goste de mim
Pelo que eu sou


Pra você


Eu não vou te iludir
Segredos eu não vou guardar

Sua sombra vai me refletir
Que caiam as máscaras


Que o amor invada sua casa

Que ele toque a essencia da sua alma (6x)

terça-feira, 16 de julho de 2013

Sou seu mar















Eu vim afagar os seus ouvidos
Eu vim molhar os seus pés
Eu vim acalmar a sua alma
Eu vim pra te fazer sorrir

Eu sou seu mar

Eu vim curar as suas feridas
Eu vim pela areia branca
Eu vim te ensolarar
Eu vim numa onda te abraçar

Eu sou seu mar

Eu vim refrescar o seu corpo
Eu vim de conchas te enfeitar
Eu vim soprar seus cabelos
Eu vim para um castelo levantar

Eu sou seu mar

Eu vim afogar as suas mágoas
Eu vim nadar nos seus sonhos
Eu vim pescar seu carinho
Eu vim pra em sua sombra mergulhar

Eu sou seu mar

Eu vim naufragar a sua dor
Eu vim para tesouros encontrar
Eu vim combater piratas
Eu vim pra navegar em aguás profundas

Eu sou seu mar

Eu vim ser o seu farol
Eu vim pelas correntes te guiar
EU vim avistar terra firme
Eu vim pra refletir a luz da lua

No seu olhar

Eu sou seu mar

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Às vezes

Às vezes a vida bate
Às vezes a vida castiga
Às vezes são momentos difícies
Às vezes são momentos de alegria

Às vezes o desencanto bate
Às vezes eu engulo o choro
Às vezes eu enfrento o medo
E sempre levanto de novo


Sinto dor dissipar em perseverança
Olho uma flor a desabrochar no asfalto

Brilham os meus olhos
Rulge o meu punho
Sedento pela luta
Para erguer o orgulho

Lutar, lutar, lutar até cair

Mas às vezes, às vezes, às vezes...

Às vezes eu fraquejo diante do medo
Às vezes eu me rendo à lágrimas 
Às vezes um sorriso me resguarda o paraíso
Às vezes tristeza é ilusão

Chorar não é vergonha
Supere a angústia
Levante, siga em frente
Recomece a sua luta

Não importam quantas vezes
Eles disserem que é loucura
Levante, siga em frente
Recomece a sua luta

Brilham os meus olhos
Rulge o meu punho
Sedento pela luta
Para erguer o orgulho

Lutar, lutar, lutar até cair

Sem mágoa, sem receio
Afago minha honra
Orgulho de dizer
Nunca desistirei

Não importam quantas vezes
Eles disserem que é loucura
Levante, siga em frente
Recomece a sua luta

E ainda...

Às vezes eu fraquejo diante do medo
Às vezes eu me rendo à lágrimas 
Às vezes um sorriso me resguarda o paraíso
Às vezes tristeza é ilusão

Sinto dor dissipar em perseverança...

sábado, 4 de maio de 2013

American Idol: Uma explosão de talentos

A algum tempo venho acompanhando o American Idol, um show de enorme sucesso da tv americana. Em sua 12ª temporada, esta ferrenha competição entre cantores, chama a atenção pela quantidade de promissores talentos que se apresentam semana-semana.

 Em particular nessa temporada, as garotas tomaram a cena e já despacharam todos os "marmanjos" pra casa. Vozes incríveis e interpretações de tirar o fôlego.


A competição encontra-se atualmente em seu TOP 3,e coincidência ou não, são as minhas três favoritas.

Pra quem despertou o interesse em assistir, o show passa todas as sextas no Canal Sony.

Agora, relaxe e afague um pouco seus ouvidos. 


Candice
Angie
Kree

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Pedestal



















Finja ser santo 

Condene os outros 

Vire ateu 
Zombe da fé alheia 

Seja cristão 
Odeie os gays 

Reze bem alto 
Pela sua pobre alma 


Vamos cultuar a ignorância 
E colocá-la num pedestal 
Não importam quantas pessoas eu machucar


Torne-se um ativista político 
E feche os olhos para a corrupção 

Endeuse os velhos coronéis 
E aplauda de pé suas ambições 


Enrusta o seu racismo 
E mostre, imbecilidade nunca teve cor 

Disponha do arsenal de preconceitos  
Que a tantos já causaram dor 


Vamos cultuar a ignorância 
E colocá-la num pedestal 
Não importam quantas pessoas eu machucar


Pregue o evangelho 
Tente me converter

Me condene pro fogo do inferno 
Atiçando meu medo de morrer 

Depois recolha o dízimo 
De quem não tem o que comer 

Alimente-os de falsas esperanças  
De milagres que nunca irão ver


Vamos cultuar a ignorância 
E colocá-la num pedestal 
Não importam quantas pessoas eu machucar


Dedos sobre o teclado 
Comece a escrever 

Incite o falso moralismo
Compartilhe sua estupidez 

Prepare seu discurso
Seja o quão mais raso for 

Melhor para encantar a plebe 
Dando início a este circo de terror 

Onde palhaços e leões 
Se revezam entretendo a multidão

Machucando pessoas indefesas 
Celebrando a falta da razão 


Vamos cultuar a ignorância 
E colocá-la num pedestal 
Não importam quantas pessoas eu machucar