terça-feira, 27 de março de 2012

Dedilhando estrelas


Ô amor incompreendido
Não fiques desolado
Entrelace as estrelas
Contornando seus raios

Mostre ao mundo o que tens
Não se sinta acuado
Me demonstre um caminho
Seguirei os seus passos

Coração                 
Meus olhos já te refletem     
Transbordam meus lábios        
                             
Ah!
Conduza minha timidez
em acordes dedilhados

Desbravei o universo 
Sentindo seu calor
Explodiram as estrelas 
Que espalharam esse amor

As primeiras composições são as mais puras. Elas não foram submetidas ao lapidar da experiência, das críticas e/ou dos elogios do público. Essa que está diante de seus olhos, foi minha segunda composição. Feita 3 dia após a primeira, no mesmo quartinho detrás de um antigo apartamento, a mais de 3 anos atrás. 

A inspiração vem de um amor reprimido, guardado a sete chaves. Que quando vinga, explode em forma de luz. Luz refletida nos olhos, explosão acusada por lábios semi-abertos e sorrisos despretensiosos. O som do violão silencia a timidez, levando-a consigo em meio aos acordes, até as estrelas. 

E assim vou seguindo, tentando achar a minha estrela guia. Sempre, e sempre.    

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