sexta-feira, 20 de abril de 2012

Sacada da insegurança


A noite esfria

Um vulto passa
O meu silêncio

É o retrato de tudo que passei

a vida inteira procurando

O tempo conta as mentiras que inventei

O relógio marca o horário 
Da minha rotina sem fim

O Sol levanta

A esperança

Iluminando

A minha sacada 
Onde um dia eu pensei
Que nunca iria olhar pra baixo

Correr os riscos que um dia lembrarei

Perder o medo da altura

Quero me jogar daqui!


Sentir o vento perpassar meus cabelos

Desvendar a fórmula da loucura 
E divulgar seus segredos 
Sem ligar pra repercussão


Tingir o tempo 

Com as cores que anseio
Fazer o mundo ter sentido 
Outra vez

O que mudou?

Faltava amor
Faltava confiar no meu instinto sonhador

O que sobrou?

Sobrou a dor
De nunca ter pulado antes 

0 comentários:

Postar um comentário