quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Na sombra de um dia tranquilo

Estava eu semana passada, na paradisíaca praia de Serrambi, litoral sul de Pernambuco. Olhando e admirando as imponentes paredes de corais formadas em frente à praia. Era nascer do sol, uma aurora estonteante, e somente o som das ondas afagando meus ouvidos. Uma ligação inexplicável com a natureza.

Enquanto me deleitava com a deslumbrante paisagem, comecei a divagar: "A natureza é tão forte como um deus, mas tão sensível quanto uma criança...". "O que estamos fazendo com o nossos lares, rios, mangues, florestas... ".



De tal reflexão, estão surgindo meus primeiros versos de "Na sombra de um dia tranquilo":


O mar não é mais o mesmo
O mangue está sangrando lixo 
A vida ainda persiste 
Na sombra de um dia tranquilo

O fogo consome a floresta
Um animal a se afugentar
As plantas espirram fumaça
Vida se dissolve no ar

A natureza ressurgi
Uma árvore sustenta um ninho
Que se alimenta das cinzas
Que um dia só foram vestígios

De

Pessoas cegas de pressa
Pressa pra logo chegar
Chegar onde desejam
Mas onde desejam estar?


0 comentários:

Postar um comentário