domingo, 29 de janeiro de 2012

Fio: uma linha separando vidas

Insegurança. Sentimento prendendo no peito. Veneno que em grandes dozes, pode nos cegar, pode nos matar. Às vezes, emergindo em ciúmes, outras numa ação impensada, ou mesmo timidez. 

Pobre confiança! Como sofre nas mãos dessa tal de insegurança. 
Castigada, maltratada, e inúmeras vezes testada.
Se ela não surportar tal provação, não for forte o suficiente, cairá.

Cairá aquela que é a força, é a base de todos os relacionamentos.


Sem ela: um namoro, uma amizade colorida, um casamento... Desmoronam, e se espalham em meio ao vento, como pequenos grãos de areia voando sobre o deserto. Só restando marcas de ressentimento.

Mas você pode encontrar o seu oásis. Basta confiar confiar no amor: um fio de vida.



Meu amor
é um fio de vida

Delicado, frágil, tão singelo
preso a dois eixos no meio do deserto
A incerteza remete a uma miragem
Dunas de areia ocultam um oásis

Tempestade se aproxima
O que se passa ó coração de menina
Desconfianças soergueram barragens
Perduram os tempos de seca na paisagem

O que posso/devo/faço/digo só quero lhe ter
Conversar, venha amar, segue seu curso coração
Um rio sublime semeando, semeando essa canção
Dois eixos contemplam um fio de vida, uma simbiose de calor 
Desabrochando as flores
da corda bamba do amor


0 comentários:

Postar um comentário