terça-feira, 20 de novembro de 2012
sábado, 17 de novembro de 2012
Sonho de um romântico
Oh linda menina
Pareces um sonho
Eu guardo o desejo
De brincar com teu corpo
Tocar tua pele
Molhada da chuva
Cessar os seus lábios
Com um tímido beijo
Vislumbrar seu rosto
Num banho de lua
Ouvir suas histórias
No silêncio da rua
Encostado em teu colo
Sonhando acordado
Olhando as estrelas
Definindo o que é amar
O que é amar...
Oh linda menina
De olhos castanhos
Tua feição é tão terna
Teus sorrisos errantes
Teu coração puro
Abriga minha calma
Acalenta meu corpo
Adormece minha alma
Deitado em teu colo
Ficaria pra sempre
Pedindo ao sonho
Para nunca se acaba
Nunca se acabar...
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Embaralho
20 de outubro de 2012.
Era uma tarde de sábado, quando uma dúvida me invadiu. Ela veio devagarinho com o vento a lhe conduzir, repousou em uma mesa vermelha, embaralhando as cartas da amizade e do amor. Estaria eu apaixonado por uma de minhas amigas, ou seria um blefe do coração? O jogo é perigoso e arriscado. E agora? Levanto-me da mesa e mantenho o já que tenho, ou tento a sorte? O tempo diz, o tempo me disse, o tempo vai me dizer.
Era uma tarde de sábado, quando uma dúvida me invadiu. Ela veio devagarinho com o vento a lhe conduzir, repousou em uma mesa vermelha, embaralhando as cartas da amizade e do amor. Estaria eu apaixonado por uma de minhas amigas, ou seria um blefe do coração? O jogo é perigoso e arriscado. E agora? Levanto-me da mesa e mantenho o já que tenho, ou tento a sorte? O tempo diz, o tempo me disse, o tempo vai me dizer.
Embaralhei amor e amizade
O que estou pra sentir ?
Será um blefe da carência
Ou a paixão dando uma cartada ?
Vida, vida que segue
Um eterno jogo de cartas
O que vou decidir ?
Será que ponho minhas fichas ?
Essa aposta é muito alta
Penso a respeito
Mais confuso fico
Quais são as minhas chances ?
Quais os meus riscos ?
De beirar loucura
Ou estar lúcido como nunca
De partir dois corações "
A dois
Embaralhei amor e amizade
O que estou pra sentir ?
Será o sorriso da inocência
Ou um jogo de cartas marcadas ?
Vício de jogar
Ou a sede de vencer ?
O que está por vir?
Nesta mesa vermelha
Disposta entre destinos
Penso a respeito
Mais confuso fico
Quais são as minhas chances ?
Quais os meus riscos ?
De beirar loucura
Ou estar lúcido como nunca
De partir dois corações "
A dois
Ou juntá-los.
domingo, 23 de setembro de 2012
Moça bonita
Hoje trago algo um pouco diferente de minhas composições. Um poema, rebuscado pelo meu bisavô em seu livro "No Brasil, quando anoitece..." que acredito datar por volta de 80 anos atrás.
Exponho pra vocês o meu poema favorito, entre os tantos que este cidadão de Vitória de Santo Antão-PE, escreveu nos seus curtos 38 anos de existência (1909-1947).
Moça bonita
por Henrique de Holanda
Presos nesta fita
fez bem em prendê-los
O vento, insensato,
deseja-os roubar !
Ô moça bonita
praquê tais cabelos ?
" - Pra botar extráto,
pra meu bem cheirar"
Parecem de louça
dois lagos, escólhos;
tristeza; esplendor...
não me olhe, moça!
Praquê estes olhos ?
" - Pra ver meu amor!"
Pequena! tão pouca!
"siá" moça não mente,
é ouro de lei
praquê esta boca ?
" - Pra bei... justamente
hum-rum... eu nem sei"
Saber eu preciso:
bem aqui pra nós,
baixinho, no ouvido,
praquê este riso?
Praquê esta voz?
" - Para o meu querido"
Adeus. Mas... insisto:
esta alma tão nobre
onde o céu se esconde...
... não corra! Só isto:
sú alma praquê?
A moça se encobre
e o eco responde:
" - Pra guardar você!..."
Exponho pra vocês o meu poema favorito, entre os tantos que este cidadão de Vitória de Santo Antão-PE, escreveu nos seus curtos 38 anos de existência (1909-1947).
por Henrique de Holanda
Presos nesta fita
fez bem em prendê-los
O vento, insensato,
deseja-os roubar !
Ô moça bonita
praquê tais cabelos ?
" - Pra botar extráto,
pra meu bem cheirar"
Parecem de louça
dois lagos, escólhos;
tristeza; esplendor...
não me olhe, moça!
Praquê estes olhos ?
" - Pra ver meu amor!"
Pequena! tão pouca!
"siá" moça não mente,
é ouro de lei
praquê esta boca ?
" - Pra bei... justamente
hum-rum... eu nem sei"
Saber eu preciso:
bem aqui pra nós,
baixinho, no ouvido,
praquê este riso?
Praquê esta voz?
" - Para o meu querido"
Adeus. Mas... insisto:
esta alma tão nobre
onde o céu se esconde...
... não corra! Só isto:
sú alma praquê?
A moça se encobre
e o eco responde:
" - Pra guardar você!..."
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Tudo resumido a um abraço
08 de agosto de 2011, Belo Horizonte.
Parece que não é necessário um "adeus" para remexer as emoções. Num memorável dia de inverno, senti um simples "até logo" romper minha compostura num choro desenfreado, num abraço cujo aperto era de quem não queria soltar nunca mais.
Era saudade que se antecipava. Saudade da linda família que me acolheu de braços e corações abertos, durante 12 dias de férias. Saudade dela, da mulher mais forte, de mais personalidade que um dia eu conheci. A irmã que nunca tive, a menina de gestos carinhosos, dos sorrisos largos, mas de sinceridade, de coração meigo e valente.
A cada peça roupa que eu punha na bolsa, mais tornava-se latente a dor da partida. E de repente, me dava conta que a distância, mais uma vez, estava por me privar de sua presença. Foi quando as lágrimas entraram em cena, e não havia jeito de às segurar.
Na despedida, as palavras sumiram, e um doce abraço emergiu dentre as lágrimas, resumindo tudo num gesto de carinho, numa lembrança que guardo, e guardarei comigo até os últimos dias de minha vida.
Tive saudade antes de partir
Tive vontade de não te soltar mais
Como pode ser tão forte assim
Um terno abraço imerso a mil lágrimas
No meio tempo que fiquei ai
Pude conhecer suas virtudes e defeitos
Nunca vi mulher tão forte assim
Mas que chorou junto os meus braços ao se despedir
Na bagagem eu guardei a doce lembrança desse abraço
Até hoje, todas as noites eu a aperto entre meus braços (entre meus braços)
Para reviver aquele momento tão lindo, tão lindo (tão lindo, tão lindo)
Parece que não é necessário um "adeus" para remexer as emoções. Num memorável dia de inverno, senti um simples "até logo" romper minha compostura num choro desenfreado, num abraço cujo aperto era de quem não queria soltar nunca mais.
Era saudade que se antecipava. Saudade da linda família que me acolheu de braços e corações abertos, durante 12 dias de férias. Saudade dela, da mulher mais forte, de mais personalidade que um dia eu conheci. A irmã que nunca tive, a menina de gestos carinhosos, dos sorrisos largos, mas de sinceridade, de coração meigo e valente.
A cada peça roupa que eu punha na bolsa, mais tornava-se latente a dor da partida. E de repente, me dava conta que a distância, mais uma vez, estava por me privar de sua presença. Foi quando as lágrimas entraram em cena, e não havia jeito de às segurar.
Na despedida, as palavras sumiram, e um doce abraço emergiu dentre as lágrimas, resumindo tudo num gesto de carinho, numa lembrança que guardo, e guardarei comigo até os últimos dias de minha vida.
Tive saudade antes de partir
Tive vontade de não te soltar mais
Como pode ser tão forte assim
Um terno abraço imerso a mil lágrimas
No meio tempo que fiquei ai
Pude conhecer suas virtudes e defeitos
Nunca vi mulher tão forte assim
Mas que chorou junto os meus braços ao se despedir
Na bagagem eu guardei a doce lembrança desse abraço
Até hoje, todas as noites eu a aperto entre meus braços (entre meus braços)
Para reviver aquele momento tão lindo, tão lindo (tão lindo, tão lindo)
terça-feira, 11 de setembro de 2012
With you by my side - Vídeo e Tradução
Quando o sol estava brilhando
Em meu coração aberto
A vida era tão linda
Com você ao meu lado
Quanta inocência
você tinha em seus olhos?
Ser feliz era tão fácil
Com você ao meu lado
Vem as nuvens da memórias
Iniciando uma chuva no céu
Os campos ficando mais verde
No meu sonho, ao seu lado
Estaria a distância
Satisfeita?
Você vive em meu sorriso
No meu sonho, toda noite
Tola distância
Não existem barreiras para o amor
Você esqueceu que eles vivem em meus pensamentos
Andando através das memórias, ao meu lado
A esperança não vai desaparecer da alma
Eu sinto como se ouvisse sua voz
Ressoando pelas paredes da minha casa
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Medo de morrer
Seria muito conveniente, simplesmente fingir acreditar em céu, no paraíso eterno.
A finitude da vida, tem sido o assunto mais recorrentemente refletido, com minha cabeça sobreposta ao travesseiro. E posso confessar? Me amedronta.
Sei que não é comum à uma pessoa de 20 anos de idade, estar discursando sobre tão delicado tópico, mas escrever e compartilhar meus medos sempre me ajudaram a compreendê-los melhor.
Pensar que a vida se extingue, pensar no momento de partir... me retorce os tornozelos, faz meus olhos gritarem de assombro. É como se um fantasma rondasse meus pensamentos e não deixasse o sono seguir seu curso.
Mas imaginar a vida eterna, é ansiar demais. É retirar a intensidade que faz a vida ser vida, é limitar o homem à sobrevivência.
Do outro lado do medo, eu tenho uma crença. A crença de que todos somos eternos enquanto vivemos, de que nós deixamos a nossa marca no mundo através das nossas atitudes e do amor que semeamos entre as pessoas. Somos eternos por aquilo que escolhemos ser e fazer.
A morte? Não passa de um último sono, o descanso de uma vida que se esvaiu, mas que brilhou intensamente, como uma linda e majestosa estrela, que um dia padeceu.
A finitude da vida, tem sido o assunto mais recorrentemente refletido, com minha cabeça sobreposta ao travesseiro. E posso confessar? Me amedronta.
Sei que não é comum à uma pessoa de 20 anos de idade, estar discursando sobre tão delicado tópico, mas escrever e compartilhar meus medos sempre me ajudaram a compreendê-los melhor.
Pensar que a vida se extingue, pensar no momento de partir... me retorce os tornozelos, faz meus olhos gritarem de assombro. É como se um fantasma rondasse meus pensamentos e não deixasse o sono seguir seu curso.
Mas imaginar a vida eterna, é ansiar demais. É retirar a intensidade que faz a vida ser vida, é limitar o homem à sobrevivência.
Do outro lado do medo, eu tenho uma crença. A crença de que todos somos eternos enquanto vivemos, de que nós deixamos a nossa marca no mundo através das nossas atitudes e do amor que semeamos entre as pessoas. Somos eternos por aquilo que escolhemos ser e fazer.
A morte? Não passa de um último sono, o descanso de uma vida que se esvaiu, mas que brilhou intensamente, como uma linda e majestosa estrela, que um dia padeceu.
sábado, 25 de agosto de 2012
O que você esconde por trás dos olhos?
O que você esconde por trás dos olhos ?
Por que os esconde de mim ?
Eu não sei do que és capaz
Me mostras tão pouco
No seu tom de voz
Na expressão do seu rosto
Eu sei, há algo mais
Que ainda não decifrei
Segredos me intrigam
Um dia eu descobrirei
O que você esconde por trás dos olhos ?
Por que os esconde de mim ?
Eu notei um tempo atrás
No segurar dos pulsos
Omites alguns fatos
Apertando-os por segundos
Eu sinto lá no fundo
Além da timidez
As janelas da tua alma
Te entregaram outra vez
O que você esconde por trás dos olhos ?
Por que os esconde de mim ?
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Um lugar para escutar o canto da deusa
Sentado, com os dedos sobrepostos ao teclado do computador, e um copo d'água no canto da mesa. Dia árduo de trabalho, entre planilhas e e-mails. Digita, copia, cola, envia, cria, liga...
Devagar, a atividade do corpo começa a diminuir, e a fadiga convida-me para alguns momentos de descanso e distração. E qual distração é párea para nossa querida rede social, o "Facebook" ?
Então, vagarosamente vou rolando a barra lateral, e dando aquela famosa varredura no "Feed de notícias". Eis que aparece-me o seguinte anúncio:
"Ingressos para Evanescence começam a serem vendidos hoje".
Logo que meus olhos perpassaram essas palavras, de imediato levantei-me, coloquei uma calça, uma camiseta, embolsei a carteira, o celular, e zarpei o mais rápido que pude, para o ponto de venda mais próximo (Shopping Center Recife).
A ansiedade era flagrante, apertei o passo e fui o mais depressa que podia. Finalmente chego a meu destino, e desembolsando 70 reais da carteira, pude palpar o tão sonhado ingresso que me concederia um lugar para escutar o canto da deusa. Sim, a Deusa.
A Deusa Amy Lee, a detentora da voz mais linda que esse mundo já presenciou, a voz que parece ressonar na alma, com um timbre doce e melancólico, puro e sincero.
Realmente, só uma deusa conseguiria tal proeza.
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Garota artificial
Vou hoje lhe contar uma história. A história de uma menina, que se iludiu, e viveu por um mundo de mentiras.
Era uma vez uma menina
Era uma vez uma menina
Que nasceu num berço de mentiras
Folheado a ouro
Folheado a ouro
Ele reluzia o mimo que um dia a cegaria
Ah se ela soubesse o que é amar
Já na escola ouvia todos os meninos
Ah se ela soubesse o que é amar
Já na escola ouvia todos os meninos
A chamarem de linda
Aos 13 anos, bolsas e roupas de grife
Aos 13 anos, bolsas e roupas de grife
Pra se exibir às amigas
Ah se ela entendesse o valor da vida
Ela cresceu, e se tornou
Ah se ela entendesse o valor da vida
Ela cresceu, e se tornou
Uma exuberante mulher
Em seu belo corpo
Em seu belo corpo
Muitos e muitos rapazes se perderam
Mas por dentro não se via nada
Mas por dentro não se via nada
Com suas poses de manequim
E colares de prata
Mas por dentro não se tinha nada
Mas por dentro não se tinha nada
Só apenas o grande vazio
Que a beleza ocultava
Garota artificial
Garota artificial
Garota artificial
Garota artificial
Você não me engana
Ela se vendia
Você não me engana
Ela se vendia
Pelo ronco do motor de um carro importado
Pela cor do dinheiro
Pela cor do dinheiro
Que manchava a todo seu futil vestido
Ah se ela soubesse o que amar
Sorrisos falsos
Ah se ela soubesse o que amar
Sorrisos falsos
Apareciam entre suas fotografias
Tanta maquiagem
Tanta maquiagem
Retirou a verdade de sua feição
E por dentro não se via nada
E por dentro não se via nada
Com suas poses de manequim
E colares de prata
E por dentro não se tinha nada
E por dentro não se tinha nada
Só o zelo pelo status
E sua vida sem graça
Garota artificial
Garota artificial
Garota artificial
Garota artificial
Você não me engana
Você não me engana
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Caldeirão semântico
Ao longo destes 3 anos que escrevo música, aprendi a reconhecer alguns sutis detalhes, que passariam desapercebidos aos meus olhos e ouvidos tempos atrás, principalmente no aspecto "letra", onde detenho um maior domínio e propriedade do que faço. Hoje em particular, falarei da "semântica".
Semântica, segundo o dicionário, "é a ciência que tem por objeto o estudo da relação dos significados. O estudo das palavras no que diz respeito a seus significados". Mas, vamos desmistificar isso um pouco e trazer para uma abordagem mais prática.
Quando você está cozinhando num grande caldeirão, cada tempero e condimento que você mistura no mesmo, irá produzir um novo sabor a seu prato. Cada tempero e condimento com suas características e propriedades singulares. Da mesma forma ocorre quando se está compondo, por assim dizer, o "gosto" da sua música vai variar a partir das palavras que você salpica no papel. Em canções doces, palavras de amor, figuras de linguagem delicadas. Nas apimentadas, doses de agressividade e rebeldia. Nas amargas, pitadas de melancolia, tristeza e desesperança.
Vou lhe dar mais insumos para você compreender o que estou tentando lhe passar. Perceba nas letras abaixo, como as palavras se inter-relacionam e vão juntas, constituindo um significado maior.
Olhe com carinho as palavras sublinhadas em vermelho, pode-se sentir o incômodo, o desolo, o sofrimento carregado nelas, a angustia de quem quer arrancar um sentimento de dentro peito. Agora preste atenção nas sublinhadas em cor azul, como elas deram uma expressiva guinada no sentido, para transmitir aquele suspiro de uma pessoa imaginando como teria sido, se a outra não a tivesse rejeitado.
Observe as linhas em amarelo, como elas carregam em si a suavidade, a leveza, a fragilidade. As palavras sublinhadas em verde dão um toque especial, relacionando esse frágil amor com paisagens desérticas, oásis, miragens.
Os temperos estão a mesa, tenha sensibilidade, bom senso e muita inspiração para utilizá-los a gosto, neste caldeirão semântico.
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Faz o medo desaparecer em mim
Faz Assim
Faz melhor
Faz medo desaparecer em mim
Ressurgir
Ah Eu vou
Reviver nas suas carícias
Nos seus carinhos
Cansar de dizer
O quanto eu amo você
Sentir o corpo suar
No relance de um olhar
No prazer, no calor
Do teu corpo sedutor
Em suas curvas deslizar
Até eu me perguntar: "pra que lado ? "
O mundo é dos apaixonados
Faz assim
Faz melhor
Faz medo desaparecer em mim
Me fascina
Com seu dom
Que reluz uma pureza
O amor verdadeiro
Me ensina a viver
Ao meu ser conhecer
E se eu não deixar
Refute até eu desabar
Mande, não peça favor
Não quero aprender na dor
Sem você não sei viver
Sem você sou um condenado
Ao exílio de um abandonado
Faz Assim
Faz melhor
Faz medo desaparecer em mim
Faz Assim
Faz melhor
Faz medo desaparecer em mim
Faz Assim
Faz melhor
Arranca isso logo de mim
* Essa música foi composta aproximadamente dois anos, acredito eu, a pedido do meu irmão, que na época tocava numa banda de pagode. Me levou pouco tempo, em uma semana estava pronta. Em geral, músicas românticas são mais simples de compor. Apesar do pagode não ser meu ritmo predileto, é sempre bom sair um pouco da sua zona de conforto.
sábado, 14 de julho de 2012
Amando em segredo
> Inspiração
Fiquei me olhando no espelho
Fiquei me olhando procurando os meus defeitos
Admirando o que espero
Ser o nascer de sentimentos desordeiros
Um sorriso no canto do rosto
O abrandecer de um homem carinhoso
A julgar pelo meu sossego
Começo a entender
Estou amando em segredo
Alvoreceu o brilho em meus olhos
Surrupiaram-me a tristeza
Me retiraram do anônimato
Só para cantar
Minha cara, minha querida
Minha linda, minha vida
Meu futuro, meu presente
Minha flor, minha semente
Diante de ti
Eu irei revelar o meu segredo
Eu te amo
Fiquei me olhando no espelho
Fiquei me olhando procurando os meus defeitos
Admirando o que espero
Ser o nascer de sentimentos desordeiros
Um sorriso no canto do rosto
O abrandecer de um homem carinhoso
A julgar pelo meu sossego
Começo a entender
Estou amando em segredo
Nossas vidas vibram
Cada vez que elas se cruzam
Não é fantasia
É o bater do coração
É um forte laço
Que une-me a ti
E de rima em rima
Eu vou tentando lhe dizer
Que alvoreceu o brilho meus olhos
Desconhecendo a fraqueza
E Reluzindo em felicidade
Só pra lhe amar
Minha cara, minha querida
Minha linda, minha vida
Meu futuro, meu presente
Minha flor, minha semente
Diante de ti
Eu irei revelar o meu segredo
(Escuta por favor)
Eu te amo
Fiquei me olhando no espelho
Fiquei me olhando procurando os meus defeitos
Admirando o que espero
Ser o nascer de sentimentos desordeiros
Um sorriso no canto do rosto
O abrandecer de um homem carinhoso
A julgar pelo meu sossego
Começo a entender
Estou amando em segredo
Alvoreceu o brilho em meus olhos
Surrupiaram-me a tristeza
Me retiraram do anônimato
Só para cantar
Minha cara, minha querida
Minha linda, minha vida
Meu futuro, meu presente
Minha flor, minha semente
Diante de ti
Eu irei revelar o meu segredo
Eu te amo
Fiquei me olhando no espelho
Fiquei me olhando procurando os meus defeitos
Admirando o que espero
Ser o nascer de sentimentos desordeiros
Um sorriso no canto do rosto
O abrandecer de um homem carinhoso
A julgar pelo meu sossego
Começo a entender
Estou amando em segredo
Nossas vidas vibram
Cada vez que elas se cruzam
Não é fantasia
É o bater do coração
É um forte laço
Que une-me a ti
E de rima em rima
Eu vou tentando lhe dizer
Que alvoreceu o brilho meus olhos
Desconhecendo a fraqueza
E Reluzindo em felicidade
Só pra lhe amar
Minha cara, minha querida
Minha linda, minha vida
Meu futuro, meu presente
Minha flor, minha semente
Diante de ti
Eu irei revelar o meu segredo
(Escuta por favor)
Eu te amo
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Dançando em guerra
Baila comigo neste mundo cão
Traz um alento a este coração
Foge do ritmo das boas maneiras ensaiadas
Dos atos políticos comedidos e falsos
Disparos de vida
Perdidos em sonhos
Buscando os feridos
Numa realidade sem dono
Do medo contido
à guerra entre os homens
Os filhos famintos
As migalhas de pão
Baila comigo neste mundo cão
Dita o compasso da nossa oração
Foge do ritmo do frenético trânsito urbano
Dos palhaços de circo comandando o congresso
Disparos de vida
Perdidos em sonhos
Buscando os feridos
Numa realidade sem dono
Do medo das ruas
Aos carros blindados
As crianças choram
Um futuro incerto
Disparos de vida
Perdidos em sonhos
Buscando os feridos
Numa realidade sem dono
Das balas perdidas
Às mortes no tráfico
Jovens entorpecidos
Por uma vida miserável
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Amando em segredo
O sorriso sai mais fácil, o corpo parece mais leve, as pessoas mais felizes. Uma sensação invade o coração, como uma brisa suave que desliza sobre as folhas das árvores, trazendo em sua frescura, a paz e a alegria que tanto nos acalenta.
Mas ainda não compreendo, o que mudou? Será que...? Sim, sim. Um sentimento nasce, uma canção escapa aos lábios, sempre que lembro dela.
A julgar pelo meu sossego, começo a entender, estou amando em segredo.
Fiquei me olhando no espelho
Mas ainda não compreendo, o que mudou? Será que...? Sim, sim. Um sentimento nasce, uma canção escapa aos lábios, sempre que lembro dela.
A julgar pelo meu sossego, começo a entender, estou amando em segredo.
Fiquei me olhando no espelho
Fiquei me olhando procurando os meus defeitos
Admirando o que espero
Ser o nascer de sentimentos desordeiros
Um sorriso no canto do rosto
O abrandecer de um homem carinhoso
A julgar pelo meu sossego
Começo a entender
Estou amando em segredo
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Sr. Vício
Alguém está por bater a porta, mas quem poderia ser?
A noite já laçou a escuridão sobre os céus, e já adentra-se a madrugada.
Ah, é você outra vez.
Sente-se aqui para conversamos, amigo:
* Percebam que a música se encontra em forma de diálogo, a primeira pessoa em azul escuro, e a segunda pessoa na cor preta.
A noite já laçou a escuridão sobre os céus, e já adentra-se a madrugada.
Ah, é você outra vez.
Sente-se aqui para conversamos, amigo:
* Percebam que a música se encontra em forma de diálogo, a primeira pessoa em azul escuro, e a segunda pessoa na cor preta.
Quem bate a porta?
Entre por favor amigo
Entre por favor amigo
Sinta-se a vontade
Pendure ali o seu capuz preto
O que lhe trouxe aqui?
Venho dialogar com seus medos
Trazer um breve alívio
Que se torna dor ao passar do tempo
O que mais queres de mim
Se já deténs todos os meus segredos?
Quero ofuscar seus sonhos
Possuir seu corpo e seus desejos
Olha o que você fez em mim
Agora os erros renasceram
E macularam os meus tempos de glória
Me encobriram com a sombra da derrota
E percebi que precisas ir embora
Mas você continua junto de mim
Quando pretendes parar
De sussurrar ao meu ouvido?
Já é tão tarde
Sei de có cada um de seus artifícios
Será que um dia verei
Você apenas em um álbum antigo?
Folheando páginas turvas
Sorrindo a toa dos acontecidos
Não irei te largar
Entortarei o seu travesseiro
Enquanto me entreteres
Com este leve desespero
Olha o que você faz em mim
De novo os erros renasceram
E macularam os meus tempos de glória
Me encobriram com a sombra da derrota
Insisti tanto para ires embora
Mas você continua junto de mim
Até a vista Sr. Vício
domingo, 3 de junho de 2012
segunda-feira, 28 de maio de 2012
O apreensivo calar das ruas
É noite na cidade. Os carros passam nas avenidas com seus faróis apontados para o horizonte, pedestres andam olhando de um lado para o outro, com a apreensão sufocante de quem quer logo sentir o conforto e a segurança de casa. Isso para aqueles que a tem.
Olhe! O espetáculo vexaminoso das nossas ruas está prestes a começar!
Num canto, as prostitutas ofertam seu corpo sob a pálida iluminação das lampadas incandescentes. Do outro, um podre e "xexelento" mendigo, com as vestes rasgadas, coberto por jornais, agarrado com a pinga na qual afoga suas mágoas e esperanças. Entre eles, um menino drogado escorado num beco, que vê sua infância e juventude ser-lhe tiradas pela impiedosa "Lei das Ruas".
Ande mais rápido! Ande mais rápido! Pois o silêncio da madrugada é o alerta vermelho.
E dessa tenebrosa atmosfera do caminhar nas ruas a noite, surge a mais nova composição:
Olhe para o lado pra não ser assaltado
Olhe para o outro pra não ser atropelado
Olhe na esquina o perigo temerário
Olhe para carros, condutores estressados
Olhe para o beco, pobre menino drogado
Olhe sem vergonha este patético cenário
Prostitutas ao canto
Escuridão faz seu palco
Luzes incandescentes
Contrastando no asfalto
Mendigo ao relento
Com uma pinga agarrado
Deitado na calçada
Sob o jornal do mês passado
Olhe! O espetáculo vexaminoso das nossas ruas está prestes a começar!
Num canto, as prostitutas ofertam seu corpo sob a pálida iluminação das lampadas incandescentes. Do outro, um podre e "xexelento" mendigo, com as vestes rasgadas, coberto por jornais, agarrado com a pinga na qual afoga suas mágoas e esperanças. Entre eles, um menino drogado escorado num beco, que vê sua infância e juventude ser-lhe tiradas pela impiedosa "Lei das Ruas".
Ande mais rápido! Ande mais rápido! Pois o silêncio da madrugada é o alerta vermelho.
E dessa tenebrosa atmosfera do caminhar nas ruas a noite, surge a mais nova composição:
Olhe para o lado pra não ser assaltado
Olhe para o outro pra não ser atropelado
Olhe na esquina o perigo temerário
Olhe para carros, condutores estressados
Olhe para o beco, pobre menino drogado
Olhe sem vergonha este patético cenário
Prostitutas ao canto
Escuridão faz seu palco
Luzes incandescentes
Contrastando no asfalto
Mendigo ao relento
Com uma pinga agarrado
Deitado na calçada
Sob o jornal do mês passado
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Crescer
Ontem, esconde-esconde, polícia e ladrão, bolinha de gude. Hoje livros, provas, trabalho. A infância com seu encanto nostálgico sempre lembra da maravilha de ser criança. O tempo encurta, o mundo nos força a crescer, tomar responsabilidades, criar independência. Mas quem disse que é fácil?
A pressa anda ao seu lado, medos precisam ser enfrentados, convicções tornarem-se atitudes, personalidade constituir força.
A pressa anda ao seu lado, medos precisam ser enfrentados, convicções tornarem-se atitudes, personalidade constituir força.
Como é difícil sair da inércia
da minha infância tão pura e singela
Como é difícil desprender de medos
que estão amarrados ao passado
Eu sinto
O chão tremer
Eu vivo
Num canto rodeado de preocupações
Vamos garoto !!!
Vamos garoto !!
Vamos garoto !
Vamos garoto !!
Vamos garoto !
O mundo está chamando...
Cresça!
Não quero mais que obedeça...
Simplesmente porque estão lhe ordenando
Vibre !
Com o seu revólver de calibre 38
Extermine argumentos tiranos
Como é difícil deixar uma festa
Pra conviver com o fantasma da pressa
Como é difícil prever o futuro
Oh linha do tempo cada vez mais curta
Eu crio
Um som, o meu
Destino
Abandonando a indecisão
Vamos garoto !!!
Vamos garoto !!
Vamos garoto !
Vamos garoto !!
Vamos garoto !
O mundo está mudando
Cresça !
Não quero mais que você desça
ao nível de quem só vive mendigando
Grite !
Em um alto-falante, atire pedras,
dispare contra um sermão insano
Destrua tudo aquilo que te acorrenta
Na mesmice, no marasmo
Corra, desfrute de sua independência
Pois por você ninguém mais correrá
sábado, 12 de maio de 2012
Aventura de amor
Ei você
Sente nada e tudo ao mesmo tempo
Confuso fervor de sentimentos
Ei você
Vem viver comigo essa aventura (de amor, de amor)
Construir castelos de ternura
Wo ho wow
Libertarei esse amor do teu peito
Remendarei rachaduras com beijos
Passearemos num voo rasante
Enxergando infinito, ao olhar o horizonte
Que selva negra de folhas cortantes
Serei o rio em que escoa teu sangue
A toda dor que margeia estes planos
Se transforme em amor num oceano de sonhos
Ódio ou amor?
Prazer ou dor?
Terá você que descobrir
Seu sentimento aguçará
Ao ponto de você explodir
Venha viver, se aventurar, se jogar
Pois do seu lado, estarei até o fim
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Democracia de tolos
Sem educação, a democracia não passa de mera ilusão.
Concedi o poder a velhos coronéis
Que compram sua liberdade à troco de migalhas
Divulgo notícias modificadas de acordo
Com os interesses de quem patrocina o jornal
Mantenho conhecimento na mão de poucos
Pois afinal não quero que saibam
Sou a democracia de tolos
Depressa, levantem as mãos
Lá vem eles, os representantes da nação
Escondendo seus esquemas fraudulentos em votos secretos
Governamos pro partido, foda-se o progresso
Negocio os cargos de ministério
Os imbecis a comando da corrupção
Ninguém consegue provar o que já foi feito
Lá vem o STF com a absolvição
Enquanto isso o povo lá sentado
Vendo seu dinheiro e esperança
Escoarem pelo ralo
É eleição
O circo está armado
Azul contra vermelho
Demagogia pros otários
Marketeiro empregado
Horário obrigatório
Debate sem riqueza
Só me interessa o seu voto
Princípios denegridos
Interesses exaltados
Tudo para manter
O meu fiel eleitorado
O qual não me conhece
Não sabe quem eu sou
Nasceu no sistema
Que não o educou
Depressa, levantem as mãos
Lá vem eles, os representantes da nação
Escondendo seus esquemas fraudulentos em votos secretos
Governamos pro partido, foda-se o progresso
Quer um emprego no governo?
Eu posso lhe dar
Estabilidade permanente
Ninguém vai lhe cobrar
Vou inventar novos impostos
Criar novos cargos
Pra ampliar a ineficiência
Do aparelho do estado
Sou a democracia de tolos
De todos nós
terça-feira, 1 de maio de 2012
Quando os sentimentos lhe traem
Folha de papel espalhada a mesa, violão no colo esperando o dedilhar, canetas a postos para borrar e desborrar, riscar e delinear. É hora de compor. É hora de arremessar ao chão a suja sobrecasaca do dia-dia, que envolve, e espessa a pele, que esconde as verdadeiras emoções e nos protege do frio do desamor.
Os sentimentos começam a migrar. Eles, antes reclusos e escondidos nas profundezas do coração, emergem a pele, emanam do corpo o calor do "sincero eu". É quando finalmente a latência desse calor se intensifica e toma vida, acendendo a chama da alma que estava adormecida entre pressões e mentiras.
A alma, ainda sonolenta pelo seu repentino despertar, começa devagarinho a lhe cochichar os segredos, suas agonias e alegrias, suas fraquezas e virtudes. Confissões se misturam e se separam no fogo, que respinga verdade em palavras. As palavras vibram, a melodia, o ritmo e harmonia flamejam em brasa ardente.
O fogo cessa, e a alma volta a dormir. Quando se olha o chão, da antiga sobrecasaca não sobraram mais que meras cinzas. O lado bom? A leveza da verdade. O lado ruim? A sensibilidade. Sua face durona perdeu sua rigidez, a sua voz abdicou da imponência intimidadora, seus olhos renunciaram a olhares frios e indiferentes. Agora você está vulnerável, sua cara está dada a tapa para os dissimulados que fingem nada sentir.
São quando os sentimentos lhe traem. Mas pensando bem, pra que tentar fingir ou ludibriar? É melhor sofrer por aquilo que você é, do que viver na mentira que o mundo criou.
sábado, 28 de abril de 2012
O relicário de papel
Depois de um breve encontro com os amigos, e as "trocas de gentileza" costumeiras, lá estávamos nós, envoltos aos jogos de luzes que irradiavam a casa de festas. Dançando no ritmo da música eletrônica, percebeu-se um olhar entre a multidão, um olhar tendencioso, mas que eu não conseguia revidar.
Meus olhos desviavam, enquanto meu corpo parecia congelar. O coração batia freneticamente, misturando pensamentos num apanhado de nervosismo e inquietação. Eu não sabia no que pensar, não conseguia agir.
Um simples "oi" eu poderia falar? Não, é como se desejos estivessem presos em um frágil e delicado relicário, que trancafiava minhas ações e silenciava minha voz. Que guardava dentro de si cartas com súplicas apaixonadas e insensatas.
Será destino ou sonho? Será que um dia o relicário de papel irá se desmanchar?
Sempre sinto o que nunca demonstro
Nunca faço, sempre me escondo
Renuncio aos meus desejos
Sempre cobertos pelo mesmo encanto
De uma suave timidez
Um olhar me encolhe o corpo
Momento crucial em desencontro
Somi confiança em meu rosto
Se pudesses ver este coração pulsando
Por uma suave timidez
There is someone
who I can give my feelings
Folded on a beautiful letter
Found between my heart and timidity
After all, i think what i've done
What i have left on the floor
Leaving hopefulness amid the flowers
Cultivating a garden among the pains
Of delicate shyness
Only the love to release the fears
To free my eyes from the tears
Oh delicate shyness
Ajoelhe-me ao conto do relicário de papel
Com escritos enviesados de paixão
Mantendo viva minha ansia de viver
Destino ou sonho?
O que preciso saber
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Sacada da insegurança
A noite esfria
Um vulto passa
O meu silêncio
É o retrato de tudo que passei
a vida inteira procurando
O tempo conta as mentiras que inventei
O relógio marca o horário
Da minha rotina sem fim
O Sol levanta
A esperança
Iluminando
A minha sacada
Onde um dia eu pensei
Que nunca iria olhar pra baixo
Correr os riscos que um dia lembrarei
Perder o medo da altura
Quero me jogar daqui!
Sentir o vento perpassar meus cabelos
Desvendar a fórmula da loucura
E divulgar seus segredos
Sem ligar pra repercussão
Tingir o tempo
Com as cores que anseio
Fazer o mundo ter sentido
Outra vez
O que mudou?
Faltava amor
Faltava confiar no meu instinto sonhador
O que sobrou?
Sobrou a dor
De nunca ter pulado antes
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