Seria muito conveniente, simplesmente fingir acreditar em céu, no paraíso eterno.
A finitude da vida, tem sido o assunto mais recorrentemente refletido, com minha cabeça sobreposta ao travesseiro. E posso confessar? Me amedronta.
Sei que não é comum à uma pessoa de 20 anos de idade, estar discursando sobre tão delicado tópico, mas escrever e compartilhar meus medos sempre me ajudaram a compreendê-los melhor.
Pensar que a vida se extingue, pensar no momento de partir... me retorce os tornozelos, faz meus olhos gritarem de assombro. É como se um fantasma rondasse meus pensamentos e não deixasse o sono seguir seu curso.
Mas imaginar a vida eterna, é ansiar demais. É retirar a intensidade que faz a vida ser vida, é limitar o homem à sobrevivência.
Do outro lado do medo, eu tenho uma crença. A crença de que todos somos eternos enquanto vivemos, de que nós deixamos a nossa marca no mundo através das nossas atitudes e do amor que semeamos entre as pessoas. Somos eternos por aquilo que escolhemos ser e fazer.
A morte? Não passa de um último sono, o descanso de uma vida que se esvaiu, mas que brilhou intensamente, como uma linda e majestosa estrela, que um dia padeceu.
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