Como irrita ver pessoas caçoarem do amor. Dizerem que ele só trás sofrimento, dor, e no dia seguinte falarem um "eu te amo" pra primeira pessoa que atrai o olhar. Assim como lobos famintos, que encurralam suas presas. Mas estes, as atacam com juras e falsas promessas.
Elas culpam o amor pelas ruínas dos relacionamentos que não vingaram, e usam-se disso pra justificar ficar vagando de braço em braço, faltando em sinceridade e palavra.
Ainda por cima, se vangloriam. Ostentam seus "ficantes" como uma espécie de troféu. Projetam seus ideais, suas imagens perfeitas, que não passam de mera ilusão.
As vezes, me sinto muito isolado. Por acreditar, ou por ser um dos poucos a se atrever a dizer que acredito no amor. Acredito nele que é a minha força e minha fraqueza.
Não preciso ser forte, mas ser amado sim, com certeza preciso.
E um dia, quando finalmente conseguir ver através da fina neblina da timidez que ludibria-me, poderei viver entre as tranquilas e sossegadas cordilheiras, com um sentimento verdadeiro e sincero no peito, e não apenas cantando ou recitando poemas.
Elas culpam o amor pelas ruínas dos relacionamentos que não vingaram, e usam-se disso pra justificar ficar vagando de braço em braço, faltando em sinceridade e palavra.
Ainda por cima, se vangloriam. Ostentam seus "ficantes" como uma espécie de troféu. Projetam seus ideais, suas imagens perfeitas, que não passam de mera ilusão.
As vezes, me sinto muito isolado. Por acreditar, ou por ser um dos poucos a se atrever a dizer que acredito no amor. Acredito nele que é a minha força e minha fraqueza.
Não preciso ser forte, mas ser amado sim, com certeza preciso.
E um dia, quando finalmente conseguir ver através da fina neblina da timidez que ludibria-me, poderei viver entre as tranquilas e sossegadas cordilheiras, com um sentimento verdadeiro e sincero no peito, e não apenas cantando ou recitando poemas.
Pedaços de carne jogados aos lobos
Parece eu ser o último sonhadorEles caçoam do amor e o pronunciam
Como se fosse bom dia
Caminho entre beijos e feridas
Um copo de paixões destiladas por dia
Puro prazer momentâneo não sacia minha sede
Quero uma outra bebida
Uivos desesperados na selva de pedra
Corações tão duros e frios como o ambiente que os cerca
Há construções de playgrounds para todos os lados
Sobre os escombros de relacionamentos passados
Ahh! Se eu visse através da neblina que cobre as cordilheiras
Não viveria apenas... cantando ou recitando poemas
Camas encrustadas com cacos de vidro
Deixam cortes profundos em meu corpo adormecido
Solidão afiada pela minha sensatez
Ou por sua total ausência
Telas iluminadas por suas projeções
Imagens vindas de olhos que beiram a perfeição
Pena, nem sempre os outros fazem parte deste
Seu longa-metragem
Vanglórias de vidas cada vez mais vazias
Em que a quantidade sobrepuja a magia
Do sentimento que nos faz cada vez mais humanos
Nossa sincera fraqueza
Ahh! Se eu visse através da neblina que cobre as cordilheiras
Não viveria apenas... cantando ou recitando poemas
Deixam cortes profundos em meu corpo adormecido
Solidão afiada pela minha sensatez
Ou por sua total ausência
Telas iluminadas por suas projeções
Imagens vindas de olhos que beiram a perfeição
Pena, nem sempre os outros fazem parte deste
Seu longa-metragem
Vanglórias de vidas cada vez mais vazias
Em que a quantidade sobrepuja a magia
Do sentimento que nos faz cada vez mais humanos
Nossa sincera fraqueza
Ahh! Se eu visse através da neblina que cobre as cordilheiras
Não viveria apenas... cantando ou recitando poemas
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