Não é novidade pra ninguém que acompanha música, que o Funk foi dominado por letras escrachadas, com termos chulos, e banais.
Carente em criatividade (convenhamos que não é só o Funk), a apelação é eminente. Lógico, há e sempre houve pontuais exceções, que honram o tão dançante ritmo, com letras vibrantes, diretas e verdadeiras.
Alguns podem me refutar dizendo: Não! É o grito do gueto, da favela.
Alguns podem me refutar dizendo: Não! É o grito do gueto, da favela.
A maioria das músicas não chegam perto disso. Não retratam o povo. Apenas apelam, apelam e apelam.
Tempos bons eram aqueles da minha infância, quando se ligava o rádio e escutava-se o verdadeiro Funk com Claudinho e Buchecha.
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