A ladra da minha inocência

Ai, aquela mulher !

Aquela pequena mulher, que faz cada fibra do corpo vibrar de desejo. Uma atração irresistível, uma obscena obsessão que repousa nos limites da censura, alimenta a fantasia, e transborda em sonhos carnais. 

Ela domina, instiga, encanta
Ela pisa, fascina e abandona

Ela é a dama da noite.


Desordeira dos meus sonhos 
Irresistível é o seu sobrenome 
Selvagem dama da noite

Instinto é a tua marca
Decidida, despida de vergonha

Faceira dama da noite

Converti um amor em atração 
Pelo intermédio da dor,da comoção
Ladra da minha inocência 

Ela confundi os seus sentidos
Manipula-o com um laço tênue
Escarlate em seu pescoço 

Tantas vezes fostes desenhada em contornos...
De minhas fantasias
Sensuais fotografias postas sobre os limites da censura

Desordeira dama da noite
Selvagem dama da noite
Arruaceira dama da noite


Passei bem longe da razão
Perco o orgulho em meio a tentação 
Ladra da minha inocência 

Ela desvirtua seus princípios
Atordoa-o com palavras doces
Sussurradas como encanto

Tantas vezes fostes desenhada em contornos
De minhas fantasias
Sensuais fotografias postas sobre os limites da censura

Desordeira dama da noite
Selvagem dama da noite
Arruaceira dama da noite
Faceira dama da noite

Selvagem da noite


Comete o mais transeunte dos crimes
Arrasta seu coração e não deixa vestígios 
Só lembranças

Tantas vezes fostes desenhada em contornos
De minhas fantasias
Sensuais fotografias postas sobre os limites da censura

Desordeira dama da noite
Selvagem dama da noite
Arruaceira dama da noite