Ô amor incompreendido
Não fiques desolado
Entrelace as estrelas
Contornando seus raios
Mostre ao mundo o que tens
Não se sinta acuado
Me demonstre um caminho
Seguirei os seus passos
Coração
Meus olhos já te refletem
Transbordam meus lábios
Ah!
Conduza minha timidez
em acordes dedilhados
Desbravei o universo
Sentindo seu calor
Explodiram as estrelas
Que espalharam esse amor
As primeiras composições são as mais puras. Elas não foram submetidas ao lapidar da experiência, das críticas e/ou dos elogios do público. Essa que está diante de seus olhos, foi minha segunda composição. Feita 3 dia após a primeira, no mesmo quartinho detrás de um antigo apartamento, a mais de 3 anos atrás.
A inspiração vem de um amor reprimido, guardado a sete chaves. Que quando vinga, explode em forma de luz. Luz refletida nos olhos, explosão acusada por lábios semi-abertos e sorrisos despretensiosos. O som do violão silencia a timidez, levando-a consigo em meio aos acordes, até as estrelas.
E assim vou seguindo, tentando achar a minha estrela guia. Sempre, e sempre.
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