Depois de um breve encontro com os amigos, e as "trocas de gentileza" costumeiras, lá estávamos nós, envoltos aos jogos de luzes que irradiavam a casa de festas. Dançando no ritmo da música eletrônica, percebeu-se um olhar entre a multidão, um olhar tendencioso, mas que eu não conseguia revidar.
Meus olhos desviavam, enquanto meu corpo parecia congelar. O coração batia freneticamente, misturando pensamentos num apanhado de nervosismo e inquietação. Eu não sabia no que pensar, não conseguia agir.
Um simples "oi" eu poderia falar? Não, é como se desejos estivessem presos em um frágil e delicado relicário, que trancafiava minhas ações e silenciava minha voz. Que guardava dentro de si cartas com súplicas apaixonadas e insensatas.
Será destino ou sonho? Será que um dia o relicário de papel irá se desmanchar?
Sempre sinto o que nunca demonstro
Nunca faço, sempre me escondo
Renuncio aos meus desejos
Sempre cobertos pelo mesmo encanto
De uma suave timidez
Um olhar me encolhe o corpo
Momento crucial em desencontro
Somi confiança em meu rosto
Se pudesses ver este coração pulsando
Por uma suave timidez
There is someone
who I can give my feelings
Folded on a beautiful letter
Found between my heart and timidity
After all, i think what i've done
What i have left on the floor
Leaving hopefulness amid the flowers
Cultivating a garden among the pains
Of delicate shyness
Only the love to release the fears
To free my eyes from the tears
Oh delicate shyness
Ajoelhe-me ao conto do relicário de papel
Com escritos enviesados de paixão
Mantendo viva minha ansia de viver
Destino ou sonho?
O que preciso saber
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